Estivemos na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) em Brasília, onde nossa equipe teve a oportunidade de compartilhar ideias e conhecimentos com líderes da indústria.
A quinta Conferência organizada pelo MCTI do Brasil não ocorria há 14 anos, e se concentrou em discutir, divulgar e revisar a nova política de ciência e tecnologia do Brasil, além de desenvolver um plano de trabalho para todos os atores do ecossistema.
O evento concentrou-se no desenvolvimento de uma política especializada em Inteligência Artificial: um novo marco regulatório e ético.
Grande parte da discussão girou em torno de como os 1,14% do PIB do Brasil, atualmente investidos em CTI, podem aumentar para a média dos países da OCDE, que é superior a 3%. No entanto, todos os painelistas concordaram que, neste último período, houve um aumento significativo do investimento estatal em CTI. Como exemplo, um dos maiores atores neste tema é a agência pública brasileira FINEP, que, na linha de cooperação ICT-empresa, lançou chamadas com um subsídio econômico de R$ 2,3 bilhões, dos quais um dos setores com mais recursos são os projetos de inovação na agroindústria, com R$ 280 milhões, seguidos pelos setores de soberania e defesa nacional, saúde, bioeconomia voltada para combustíveis, entre outros.
Dia 1
Este dia consistiu na abertura com autoridades governamentais, como o presidente Lula e a ministra de ciência, tecnologia e inovação, Luciana Santos.
O foco desse dia foi na nova política de ciência, tecnologia e inovação para o Brasil, onde mais recursos foram destinados e, com isso, novas oportunidades de financiamento para startups, EBCTs, projetos de pesquisa aplicada para ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia). A ênfase deste investimento é o desenvolvimento, absorção de soluções tecnológicas e desafios do ecossistema em diferentes verticais: agronegócio, saúde, energia e meio ambiente.
Durante este dia, nossa equipe visitou a Embaixada do Chile no Brasil, onde participaram o embaixador Sebastián Depolo e Carolina Faune, diplomata bilateral. Na reunião, foram discutidos os planos de expansão da PhageLab no Brasil e como colaborar para que mais empresas de biotecnologia cheguem ao Brasil e possam crescer neste país.
Dia 2
Este dia foi focado nas oportunidades e desafios existentes no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), especialmente com ênfase na cooperação universidade-empresa, oportunidades de financiamento, composição e evolução do ecossistema, a perspectiva dos fundos estatais e privados, e a perspectiva de uma nova indústria para o Brasil, cujos eixos estratégicos são: biotecnologia aplicada à saúde, transição energética, descarbonização, IA, bioeconomia, minerais estratégicos e segurança alimentar.
Dia 3
No encerramento do evento, liderado pela ministra Luciana Santos, foi tratado principalmente o papel das universidades públicas no SNCTI, além da promoção da produção científica, competitividade do ecossistema de inovação brasileiro e os desafios da educação superior para inserir RH avançado nas indústrias. Também foram apresentadas tecnologias emergentes e críticas para a neoindustrialização no Brasil.
Foi um evento enriquecedor, que nos permitiu conectar com autoridades, explorar novas tendências e fortalecer nossas redes no Brasil. Estamos muito convencidos de continuar colaborando para o desenvolvimento produtivo do país.