Estivemos na última edição da Bacteriophage Therapy Summit em Boston com nosso CTO, Pablo Cifuentes, atuando como apresentador e moderador, além da presença de nosso CEO, Hans Pieringer, e nossos Heads de Molecular Diagnostics e Research Projects & Phages, Soledad Ulloa e Nicolás Cifuentes, respectivamente.
No evento, participaram diversas empresas em diferentes estágios de desenvolvimento nas áreas de saúde humana e animal, e podemos dizer que a PhageLab está entre as mais avançadas em termos científicos e comerciais, tendo também a grande vantagem de um vasto repositório não apenas de fagos, mas também de bactérias.
Hoje, destacamos as reflexões de Soledad e Nicolás sobre sua experiência em Boston.
Soledad Ulloa
Head of Molecular Diagnostics na PhageLab
Durante minha participação no 6º Bacteriophage Therapy Summit 2024, foram apresentados os estágios de desenvolvimento em que se encontram outras empresas da indústria de bacteriófagos.
Os resultados em humanos mostraram que os fagos funcionam e são um excelente complemento à terapia com antibióticos, potencializando a redução ou eliminação de bactérias em algumas doenças.
Também foi discutida a engenharia genética que está sendo aplicada no desenvolvimento de novos fagos, no entanto, sua aplicação pode ser mais complexa nos dias de hoje, porque, afinal, são “organismos” geneticamente modificados e, em geral, têm menor aceitação no mercado.
Tudo isso me faz pensar que na PhageLab estamos indo na direção certa, pois trabalhamos com uma grande coleção de fagos sem modificações obtidos da natureza, buscamos o potencial de cada um deles para ser utilizado em nossos produtos, e os resultados no campo mostram que nossa tecnologia funciona.
Nicolás Cifuentes Muñoz
Head of Research Projects & Phages na PhageLab
Pessoalmente, saio deste evento sobre tratamentos baseados em bacteriófagos com uma percepção muito positiva. Embora o foco da conferência fosse o uso de bacteriófagos na saúde humana, trazemos várias lições.
As capacidades científicas da PhageLab são na maioria das vezes iguais ou superiores às de empresas envolvidas na saúde humana. Os ensaios que realizamos para gerar novos coquetéis são os mesmos atualmente usados na indústria farmacêutica humana para avaliar coquetéis, como ensaios de coculturas líquidas, sinergia bacteriófagos-antibióticos, ensaios em biofilme bacteriano, etc.
As dificuldades das empresas de saúde humana são semelhantes às nossas, principalmente regulatórias e de estabilidade de bacteriófagos. O que a indústria de bacteriófagos geralmente precisa e que beneficiaria a todos é que alguma empresa tenha um sucesso inquestionável em ensaios clínicos de fase 3 em humanos. Quando isso acontecer, a maioria das empresas que utilizam bacteriófagos será beneficiada.
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